Três das suas ex-bailarinas foram as primeiras a acusá-la de assédio sexual e de criar um ambiente de trabalho hostil. Horas depois, uma quarta bailarina e uma directora vieram juntar-se às mesmas reivindicações.
Inicialmente a cantora foi processada pelas ex-bailarinas Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, que alegam que Lizzo, de 35 anos, as pressionou a realizar actos sexuais.
Além disso, as três denunciantes adiantam que apesar da sua imagem externa de positividade corporal, Lizzo terá feito referências ao peso do seu grupo de dança.
Depois das três primeiras bailarinas terem entrado em tribunal com uma acção na passada Terça-feira, o jornal Daily Mail relata agora que mais duas mulheres apresentaram reivindicações semelhantes: a directora Sophia Nahli Allison e a bailarina Courtney Hollinquest.
No processo inicial desencadeado pelas três bailarinas, alega-se que a Lizzo as pressionou a tocar numa artista nua num clube de strip de Amesterdão.
As mulheres acusam ainda a cantora de "Good As Hell" de as levar a um cabaret de nu integral em Paris sem revelar a natureza deste clube, acabando por privá-las "da escolha de não participar" naquela noite.
Outras alegações dizem respeito a um ensaio “excruciante” de 12 horas, com uma bailarina a temer perder o seu emprego devido ao cansaço. Os documentos entregues no tribunal afirmam ainda que a artista de dança recebeu um fato transparente sem mais nada para vestir por baixo.
O advogado das três mulheres, Ron Zambrano, disse sobre o processo: “A natureza impressionante de como Lizzo e a sua equipa de gestão trataram os seus artistas parece ir contra tudo o que Lizzo defende publicamente."