Branko, o produtor visionário, cofundador dos Buraka Som Sistema e criador da editora Enchufada, traz-nos "Soma", o seu quarto álbum a solo.
Este lançamento é um desafio audaz ao arquétipo que Branko construiu ao longo da sua carreira que moldou a expressão da música eletrónica criada em Portugal. Em “Soma”, o produtor explorou o calor da espontaneidade e usou essa chama como base para a sua produção, recompondo cada um desses momentos num álbum vibrante que convida todos a participar.
O elemento central da criação de “Soma”, passou-se nos estúdios “Namouche” com uma série de três dias de jam sessions. A cada dia, Branko desafiou-se a si próprio e aos seus convidados a explorarem o espontâneo. As batidas preparadas foram a base para cada uma destas sessões, únicas nos participantes e grooves explorados. Com base nestes momentos, o produtor compôs "Found My Way", com Carla Prata, e "Agenda", com Bryte, singles emblemáticos que definem o espírito de “Soma”.
Este projeto simboliza uma nova fase para Branko, priorizando a autenticidade e a expressão genuína dos talentos locais e globais com quem colaborou. "Lisboa fez-me perceber que não há limites para a fusão de diferentes culturas enquanto se faz música," conta o artista. "Também me fez perceber que não havia maneira de eu conseguir fazer algo relevante se fizesse a música que toda a gente estava a fazer em todo o mundo." Na busca por esta nova identidade sonora colaborou com vozes como Jay Prince, de Londres, June Freedom, de Cabo Verde, BIAB e o grupo Tuyo, do Brasil.
A visão para “Soma” é de pluralidade. Por isso mesmo, o lançamento passará pela Antú, em Alfama, onde se vão abrir discussões sobre o processo criativo que levou à sua execução e atuações pelos convidados que compõem o disco. O álbum também conta com um concerto de apresentação no Sónar Lisboa, a 24 de Março, e datas de digressão por toda a Europa. “Quero levar o que se viveu no estúdio durante aqueles dias para o palco,”, confessa o artista que se vai fazer acompanhar dos músicos que estiveram nas sessões. A ambição é envolver o público e fazê-los sentir o que só o improviso pode comunicar, onde o todo é maior que a soma das partes.