
1979 Jamie Cullum
Jamie Cullum celebra hoje o seu aniversário. Nascido a 20 de agosto de 1979, em Rochford, Essex, o músico britânico construiu uma carreira singular, que se distingue pela forma como conseguiu aproximar o jazz de um público mais vasto, sem perder a ligação à tradição.
Pianista, cantor e compositor, começou a tocar em pequenos clubes e editou de forma independente o seu primeiro álbum, Heard It All Before, em 1999. Poucos anos depois, chamou a atenção da crítica e da indústria com Twentysomething, de 2003, disco que se tornou um marco da sua carreira. Desde então, Jamie Cullum lançou vários álbuns que refletem a sua versatilidade, entre eles Catching Tales (2005), The Pursuit (2009), Momentum (2013), Interlude (2014) e Taller (2019). Cada trabalho mostra uma faceta distinta: há espaço para interpretações de standards do jazz, versões inesperadas de temas pop e originais que revelam a sua capacidade de composição. Essa diversidade trouxe-lhe um público fiel, que o acompanha tanto nos concertos intimistas como nas grandes salas de espetáculo e festivais.
A energia em palco tornou-se uma das suas imagens de marca. Cullum não se limita ao piano como instrumento clássico: muitas vezes usa-o de forma inovadora, sobe ao banco, bate no tampo ou explora sons alternativos, dando às atuações um caráter quase performativo. Essa atitude aproxima-o do público e mostra a sua vontade de romper barreiras entre géneros e convenções.
Paralelamente à carreira discográfica, Jamie Cullum construiu um percurso relevante como divulgador de música. Desde 2010 apresenta um programa semanal na BBC Radio 2 dedicado ao jazz, no qual destaca tanto figuras históricas como músicos emergentes, ajudando a dar visibilidade a novas vozes e a mostrar a diversidade do género. Essa vertente reforça a sua posição como alguém que não apenas interpreta, mas também partilha e promove a música que o inspira.Ao longo da sua trajetória, foi distinguido com vários prémios e nomeações, incluindo Brit Awards e Grammy, consolidando a sua reputação como um dos artistas britânicos mais importantes da sua geração.