Hoje assinala-se o aniversário de Michael Jackson, uma das figuras mais marcantes da música do século XX. Nasceu a 29 de agosto de 1958, em Gary, no estado norte-americano do Indiana, cresceu numa família numerosa e cedo revelou talento para a música. Com apenas cinco anos, já atuava com os irmãos, e foi como vocalista dos Jackson 5 que conquistou os primeiros sucessos, ainda no final da década de 60, com temas como “I Want You Back” e “ABC”.

Nos anos 70, iniciou em paralelo uma carreira a solo, que se transformaria numa das mais bem-sucedidas da história da música popular. Álbuns como Off the Wall (1979), produzido por Quincy Jones, abriram caminho para uma nova fase, mais madura e sofisticada, em que Michael explorava o disco, o soul e o pop com enorme impacto. Em 1982 lançou Thriller, que se tornaria o disco mais vendido de sempre, com canções como “Billie Jean”, “Beat It” e a própria “Thriller”, acompanhadas por vídeos que revolucionaram a forma como a música era apresentada ao grande público.

O chamado “rei da pop” não foi apenas um cantor de sucesso. Criou coreografias que ficaram para a história, como o “moonwalk”, e estabeleceu novos padrões na produção de espetáculos ao vivo. Discos como Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995) confirmaram-no como um artista global, capaz de misturar géneros, inovar em estúdio e atrair multidões em todos os continentes.

A sua vida pessoal foi marcada por polémicas, processos judiciais e uma exposição mediática constante, que muitas vezes ofuscou a sua obra. Ainda assim, o legado musical permanece como um dos mais duradouros da cultura popular. A influência de Michael Jackson continua a ouvir-se em artistas das mais diversas gerações e estilos, do R&B ao hip-hop, do pop ao rock.

Se fosse vivo, Michael Jackson completaria hoje 67 anos. A sua memória mantém-se viva através das canções, dos vídeos, dos concertos e de uma herança artística que dificilmente encontrará paralelo.