Mais de três décadas depois da estreia original, o clássico romântico “The Bodyguard” vai regressar ao grande ecrã. A remake do icónico filme de 1992, que juntou Whitney Houston e Kevin Costner num dos maiores êxitos de bilheteira da década, já está em desenvolvimento e promete trazer uma abordagem contemporânea à história que apaixonou milhões.
Não estamos a tentar substituir Whitney, estamos a homenagear o seu legado com uma nova história para uma nova geração.
Segundo a produtora Lawrence Kasdan, responsável pelo argumento original e envolvido nesta nova versão, o projeto tem como objetivo “honrar o espírito do filme, mas falar para o presente, com uma nova energia e sensibilidades actuais.”
A grande novidade está na escolha da protagonista feminina: uma estrela pop de renome internacional (ainda por anunciar oficialmente) dará vida à personagem Rachel Marron — papel que consagrou Whitney Houston no cinema. Fontes próximas da produção indicam que as negociações com a artista estão em fase final e que o anúncio poderá surgir ainda este mês.
O realizador Matthew López, conhecido pela sua peça premiada “The Inheritance”, garantiu que este remake não será uma cópia quadro-a-quadro, mas sim uma reinterpretação emocionalmente autêntica: "O mundo mudou desde 1992. O novo 'The Bodyguard' vai explorar as dinâmicas da fama, privacidade e segurança num tempo dominado pelas redes sociais. E claro, vai ter música — muita e poderosa".
Sobre o papel do guarda-costas, há rumores de que Michael B. Jordan está a ser considerado para assumir o lugar que foi de Kevin Costner, embora ainda sem confirmação oficial. A família de Whitney Houston também foi envolvida no processo desde o início. Pat Houston, cunhada e gestora do espólio da cantora, comentou: "Whitney acreditava no poder de contar histórias através da música e do cinema. Este remake, feito com respeito e cuidado, é mais uma forma de manter viva essa chama".
O filme encontra-se actualmente em pré-produção e a estreia está prevista para o final de 2026. A expectativa é alta — não só pelo peso do original, como pela promessa de uma nova banda sonora capaz de emocionar uma geração inteira.
Como lembra Kasdan: "I Will Always Love You’ não será repetida, porque é intocável. Mas queremos criar um momento musical igualmente inesquecível".