Carmina Burana, estreia na Ópera de Frankfurt, em 1937.
O título advém de um manuscrito do século XIII, encontrado em 1803 na Abadia de Benediktbeuren, o Codex Latinus Monacensis, a maior coletânea de poemas profanos do período medieval que chegou ao presente. Foi de lá que o compositor Carl Orff escolheu 24 poemas, em que o amor e a exuberância da vida estão à mercê do acaso, para criar uma cantata única, parábola da vida humana exposta a constante mudança, que se tornou mundialmente reconhecida.
O espetáculo, dirigido pelo maestro Antonio Pirolli, marca o regresso a uma criação inconfundível, de monumentalidade sonora e poética, abrilhantada pela voz dos intérpretes Rita Marques, Marco Alves dos Santos e André Baleiro, acompanhados pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos e pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Carmina Burana, hoje e amanhã às 21h30 no Largo de São Carlos.