
2009 Michael Jackson
Na semana seguinte à sua morte, Michael Jackson protagonizou um feito sem precedentes na história da música. A 25 de Junho de 2009, o mundo parou com a notícia do desaparecimento do Rei da Pop. Poucos dias depois, a emoção e a nostalgia levaram milhões de pessoas a voltarem a ouvir a sua música — e isso refletiu-se de forma esmagadora nas tabelas de vendas.
Na Billboard 200, o principal top de álbuns dos Estados Unidos, Michael Jackson ocupou 9 das 10 primeiras posiçõesna semana com fecho a 11 de Julho de 2009. No topo surgia a compilação Number Ones, seguida de The Essential Michael Jackson, Thriller, Off the Wall, Bad, Dangerous, HIStory, Michael Jackson: The Ultimate Collection e The Best of Jackson 5.
Este domínio absoluto da tabela foi inédito. Nunca antes um artista tinha conseguido tal presença simultânea no top 10, nem sequer após a sua morte. No total, 13 álbuns de Michael Jackson entraram no top 200 nessa semana, num verdadeiro fenómeno de redescoberta global.
Também nos tops de singles o impacto foi enorme: Jackson teve mais de 25 canções no top digital da Billboard, incluindo clássicos como Billie Jean, Man in the Mirror, Thriller, Beat It e Smooth Criminal.
Este momento marcou não só um reencontro coletivo com o seu legado musical, mas também uma explosão comercial rara. Naquela semana, Michael vendeu mais de 800 mil álbuns só nos Estados Unidos — um número que nenhuma estrela pop tinha alcançado há anos.
A morte de Michael Jackson não apagou o seu brilho. Pelo contrário, reacendeu em força o impacto da sua música em todo o mundo. E mostrou, com números históricos, que o título de Rei da Pop não era apenas simbólico, era absolutamente real.