Na Grande Barreira de Coral, na Autrália, a tecnologia está a dar uma ajuda essencial à natureza.

O Instituto Australiano de Ciência Marinha desenvolveu um sistema robótico guiado por inteligência artificial para repor corais em zonas danificadas após episódios de branqueamento.
Depois da época de reprodução, o robô — chamado DGS — analisa o fundo do mar, escolhe os locais ideais e deposita pequenas estruturas cerâmicas que protegem os “bebés-corais” enquanto crescem.
Este processo, impossível de realizar manualmente à mesma escala, usa algoritmos treinados com anos de observações científicas.
A ideia não é substituir humanos, mas ampliar o impacto do trabalho dos investigadores.
No futuro, o sistema poderá operar de forma autónoma, montado em embarcações que semeiam corais 24 horas por dia, permitindo que cientistas, turistas e comunidades locais contribuam diretamente para recuperar o maior recife do mundo.