O Dia Mundial do Teatro vai ser celebrado com estreias e entradas gratuitas.
Almeida Garrett, Bertolt Brecht, David Mamet, Edward Albee, Federico García Lorca, Pau Miró, Tankred Dorst são alguns dos dramaturgos em cena, enquanto atores como Rui Mendes e Ruy de Carvalho são homenageados, e as estreias estendem-se pelo país.
O Teatro Nacional Nacional D. Maria celebra “O teatro que Abril abriu”, no Capitólio, em Lisboa.
O Teatro Experimental de Cascais estreia “Últimos remorsos antes do esquecimento”, de Jean-Luc Lagarce, com encenação de Elmano Sancho, no Teatro Municipal Mirita Casimiro. Esta é a segunda produção do TEC (que completa 60 anos em 2025), após a morte do seu fundador, Carlos Avilez, no ano passado.
Em Alverca, estreia “A recusa de Bartleby”, a partir de Herman Melville, no Teatro-Estúdio Ildefonso Valério, com adaptação de Ricardo Cabaça. A peça tem encenação de Rui Dionísio e interpretação de Ana Lúcia Magalhães, Joana Pialgata e Paulo Matos.
Em Lisboa, no Teatro Aberto, estreia-se “Uma vida no teatro”, de David Mamet, que é também a estreia de Cleia Almeida na encenação. As interpretações são de Alfredo Brito e Vítor Silva Costa.
Outra estreia na capital acontece no Teatro Armando Cortez, pela Companhia da Esquina que assinala 20 anos com a récita solidária de “Terror e miséria no III Reich”, de Bertolt Brecht, numa encenação de Jorge Gomes Ribeiro, com música de António Vitorino D’Almeida. A receita de bilheteira reverte para a Apoiarte – Casa do Artista.
O Teatro da Trindade abre as portas durante a tarde para revelar segredos do edifício com mais de 150 anos, com duas visitas pelos bastidores e pelo palco. À noite, na sala Carmen Dolores, será gratuita a entrada na récita de “A senhora de Dubuque”, de Edward Albee.
No Teatro da Politécnica, os Artistas Unidos também têm entrada livre para a representação de “Girafas”, de Pau Miró, com levantamento de até dois bilhetes por pessoa. A sala da Politécnica acolhe ainda a leitura de “Uma Boca Cheia de Pássaros”, de Caryl Churchill, pelo Teatro da Cidade.
O S. Luiz Teatro Municipal abre as portas da sala Luis Miguel Cintra para mais uma sessão gratuita: “Fedra (não é de pedra)”, com texto e direção de Martim Pedroso, e Rita Lello por protagonista.
No Cinearte, A Barraca apresenta “1936 – O ano da morte de Ricardo Reis”, numa sessão que não será gratuita, porque no último concurso de apoios bienais da DGArtes a companhia, como explica, “não foi contemplada”, “apesar de elegível”. O espectáculo parte do romance de José Saramago, tem adaptação e encenação de Hélder Mateus da Costa e direção de Maria do Céu Guerra.
No Museu Nacional do Teatro e da Dança, com entrada gratuita, a programação de visitas guiadas, performances e oficinas é “inspirada em Gil Vicente”, com “os olhos postos na liberdade de Abril”.
Em Almada, o Teatro Municipal Joaquim Benite apresenta a peça para a infância “Verdi que te quero Verdi”, de manhã e à tarde, e “O futuro já era”, à noite.