Quando o amor é profundo, torna-se uma necessidade singular, onde até o menor gesto se transforma num símbolo de exclusividade.
Residência 2037
Jane Handcock – Stingy
Edição: 17 Abril 2025
Fazia já algum tempo que não recebíamos na Avenida a aclamada primeira-dama da Death Row Records, o selo de Snoop Dogg, mas na última semana, Jane Handcock voltou a conquistar o nosso radar, com musica nova.
Em Stingy, a artista apresenta uma balada soul de profunda intensidade, produzida por Soopafly, que se distingue pela sua honestidade crua. A canção explora, com grande eloquência, o desejo de posse e a busca por exclusividade num relacionamento amoroso, transformando cada palavra numa afirmação apaixonada e intransigente.
Após o lançamento de World of Women (2023), Jane Handcock regressa com um som mais retro e uma nova abordagem emocional. Stingy fala de vulnerabilidade e desejo, fundindo de forma sublime o R&B clássico com influências mais modernas. Cada acorde é uma confissão apaixonada, onde a artista revela as suas emoções mais intensas e verdadeiras, tornando a canção um reflexo da complexidade dos sentimentos humanos. Na sua visão, o amor é algo raro e precioso, que não deve ser partilhado com mais ninguém.
A canção revela uma faceta ciumenta e possessiva, em que o desejo de manter o amor de forma exclusiva se torna uma obsessão. Jane Handcock, com a sua voz emotiva e envolvente, transforma Stingy numa verdadeira declaração de sentimentos, onde a exclusividade é o pilar fundamental do relacionamento.
Stingy marca o seu lugar na Avenida, uma música que vai além da simples melodia, sendo uma reflexão emocional sobre a posse no amor e a vontade de o viver de forma total e única. O episódio completo está disponível em podcast.
