Hoje assinala-se o aniversário da morte de Robert Palmer, que nos deixou a 26 de setembro de 2003, aos 54 anos. Cantor, compositor e produtor britânico, Palmer destacou-se pela sua versatilidade e pelo talento em cruzar géneros como rock, funk, soul e pop, mantendo sempre uma identidade própria marcada pela elegância vocal e sofisticação estilística.

Nascido em Batley, West Yorkshire, em 1949, Robert Palmer iniciou a carreira nos anos 70, primeiro em grupos como Vinegar Joe, antes de se lançar a solo. Os seus primeiros álbuns, incluindo Sneakin’ Sally Through the Alley (1974) e Pressure Drop (1975), mostraram uma capacidade única de fundir groove, soul e rock com arranjos inventivos, conquistando elogios da crítica mesmo antes de alcançar grande sucesso comercial.

Foi na década de 80 que atingiu notoriedade internacional, com álbuns como Riptide (1985) e Heavy Nova (1988). Singles como “Addicted to Love” e “Simply Irresistible” tornaram-se clássicos globais, apoiados por videoclips que se tornaram ícones da MTV e da cultura pop da altura. O seu estilo visual, sempre elegante e sofisticado, complementava a força das suas interpretações, consolidando-o como uma presença marcante no panorama musical.

Para além da carreira a solo, Palmer participou no supergrupo Power Station, com membros dos Duran Duran e Chic, explorando sonoridades mais pesadas e funk-rock. Ao longo da carreira, destacou-se pelo perfeccionismo em estúdio, experimentando diferentes estilos sem perder a coerência artística, o que lhe valeu reconhecimento como um músico completo, tanto na performance como na produção.

A sua morte prematura deixou um vazio, mas o legado de Robert Palmer permanece vivo. A discografia, marcada por hits globais e interpretações sofisticadas, continua a ser revisitadas e influenciar novas gerações. A sua capacidade de unir técnica vocal, presença em palco e sensibilidade musical faz dele uma referência duradoura na história da música pop e soul.